A maior cobra venenosa das Américas é também a grande protetora das plantações de cacau. E sem cacau, você sabe, não tem chocolate. É por essa e por muitas outras que a natureza é tão fascinante e o Brasil é o bicho!
Símbolo da medicina e da cura. Sinônimo de pavor para muitos. Para conhecer uma pequena parte da enorme diversidade de serpentes que o Brasil possui, só mesmo indo a um local como o Museu do Instituto Butantã, em São Paulo. E como é praticamente impossível conhecermos todas elas ao mesmo tempo, a série "O Brasil é o bicho!" escolheu uma: a surucucu pico-de-jaca.
O nome pode variar de região para região, como pico-de-jaca ou surucucu-de-fogo. Não importa – ela é a maior serpente venenosa das Américas.
"Deus me livre de andar de noite em roça. Ainda mais aqui, que tem muita", diz o agricultor Valter Ferreira.
"O bichão era grandão, dava uns 3,5 metros. Quando chegamos no meio da estrada, estava lá a surucucu grandona, medonha. E já veio jogando o bote em cima. Eu larguei minha mãe, larguei tudo", conta o jardineiro Joel dos Santos.
Assim como outra cobra perigosa, a cascavel, a surucucu avisa quando está se sentindo ameaçada. Em vez de um chocalho, ela tem um pequeno osso na ponta da cauda que bate na folhagem. Um aviso que gela qualquer trabalhador na região cacaueira da Bahia. "Eu ia passando e pisei em cima do bicho. Ele me 'mordeu' e logo começou a doer. A perna não foi mais para o chão", lembra o trabalhador rural Wilson Pereira.
O veneno da surucucu causa tantas reações assim por que é muito potente. Tem ação neurotóxica, ou seja, age sobre o sistema nervoso e também causa muita dor no local da picada.
Mesmo traumatizado com o encontro, ele ainda tem uma preocupação. "Eu tenho uma curiosidade: é preciso destruir essa tal pico-de-jaca?", pergunta Francisco, que já foi atacado.
Excelente pergunta! É claro que não tem nada que matar a surucucu. As cobras – venenosas ou não – não saem por aí atrás das pessoas. Esses encontros acontecem porque, na maioria das vezes, nós é que invadimos e destruímos a casa delas, que, no caso da surucucu, é a Amazônia e a Mata Atlântica.
"É muito ruim ver o que o homem está fazendo com a natureza. Porque se ele não desmatasse, ela teria sua casa e jamais iria agredir alguém", comenta a ecologista Marly de Lima.
Se o ser humano escolheu a serpente como símbolo da medicina, nós podemos afirmar também que as cobras escolheram um médico para protegê-las: Rodrigo de Souza.
"É um animal que eu acho magnífico. Enquanto eu puder, vou tentar evitar o abate indiscriminado que vem acontecendo", diz ele.
A paixão pelas cobras fez esse mineiro desenvolver uma campanha de educação ambiental no sul da Bahia.
"Eu não mato e nem deixo ninguém matar. Se eu vir, pego e dou para o doutor Rodrigo, porque ele cuida das cobras", conta o marceneiro Lindoval Mendes.
As surucucus que ele resgata vão para um criadouro na casa dele, com mais de 40 exemplares.
Para lidar com a surucucu, além de coragem, é preciso muito conhecimento.
"Ela tem dois tipos de bote: ou ela bate e solta, que é um bote defensivo, ou ela bate e segura, que é o bote alimentar. Quando ela segura, injeta dois mililitros de veneno. Três eu acho exagero. Já vimos acidente que foi simplesmente um arranhão e a pessoa ficou muito grave e muito rapidamente", conta o médico. O mais curioso é que se essa cobra tão venenosa desaparecer, um dos sabores mais populares do mundo corre perigo.
O nome pode variar de região para região, como pico-de-jaca ou surucucu-de-fogo. Não importa – ela é a maior serpente venenosa das Américas.
"Deus me livre de andar de noite em roça. Ainda mais aqui, que tem muita", diz o agricultor Valter Ferreira.
"O bichão era grandão, dava uns 3,5 metros. Quando chegamos no meio da estrada, estava lá a surucucu grandona, medonha. E já veio jogando o bote em cima. Eu larguei minha mãe, larguei tudo", conta o jardineiro Joel dos Santos.
Assim como outra cobra perigosa, a cascavel, a surucucu avisa quando está se sentindo ameaçada. Em vez de um chocalho, ela tem um pequeno osso na ponta da cauda que bate na folhagem. Um aviso que gela qualquer trabalhador na região cacaueira da Bahia. "Eu ia passando e pisei em cima do bicho. Ele me 'mordeu' e logo começou a doer. A perna não foi mais para o chão", lembra o trabalhador rural Wilson Pereira.
O veneno da surucucu causa tantas reações assim por que é muito potente. Tem ação neurotóxica, ou seja, age sobre o sistema nervoso e também causa muita dor no local da picada.
Mesmo traumatizado com o encontro, ele ainda tem uma preocupação. "Eu tenho uma curiosidade: é preciso destruir essa tal pico-de-jaca?", pergunta Francisco, que já foi atacado.
Excelente pergunta! É claro que não tem nada que matar a surucucu. As cobras – venenosas ou não – não saem por aí atrás das pessoas. Esses encontros acontecem porque, na maioria das vezes, nós é que invadimos e destruímos a casa delas, que, no caso da surucucu, é a Amazônia e a Mata Atlântica.
"É muito ruim ver o que o homem está fazendo com a natureza. Porque se ele não desmatasse, ela teria sua casa e jamais iria agredir alguém", comenta a ecologista Marly de Lima.
Se o ser humano escolheu a serpente como símbolo da medicina, nós podemos afirmar também que as cobras escolheram um médico para protegê-las: Rodrigo de Souza.
"É um animal que eu acho magnífico. Enquanto eu puder, vou tentar evitar o abate indiscriminado que vem acontecendo", diz ele.
A paixão pelas cobras fez esse mineiro desenvolver uma campanha de educação ambiental no sul da Bahia.
"Eu não mato e nem deixo ninguém matar. Se eu vir, pego e dou para o doutor Rodrigo, porque ele cuida das cobras", conta o marceneiro Lindoval Mendes.
As surucucus que ele resgata vão para um criadouro na casa dele, com mais de 40 exemplares.
Para lidar com a surucucu, além de coragem, é preciso muito conhecimento.
"Ela tem dois tipos de bote: ou ela bate e solta, que é um bote defensivo, ou ela bate e segura, que é o bote alimentar. Quando ela segura, injeta dois mililitros de veneno. Três eu acho exagero. Já vimos acidente que foi simplesmente um arranhão e a pessoa ficou muito grave e muito rapidamente", conta o médico. O mais curioso é que se essa cobra tão venenosa desaparecer, um dos sabores mais populares do mundo corre perigo.
estudo essa serpente dos anos 70, tenho em cordeu com mais de 80 estrofe sobre a mesma.seu venneo curaria o cancer
ResponderExcluirlkl
ResponderExcluireu moro na região amasonica e essa cobra já levou muitas pessoas em obito, tem que exterminar esse bicho.
ResponderExcluirnão acho esterminando esse bicho vai acabar acontecendo um desastre na cadeia alimntar que pode afetar a todos.
ResponderExcluirTem que se exterminar do planeta enquanto é tempo ainda, criaturas como este anonimo que emitiu está "escrota" opinião.
ResponderExcluiralguem um profissionalpode me esclarecer ,uma duvida,tenho um filho de 1e 2 meses e foi picado por uma pico de jaca na bahia,os medicos falaram que nao iria sobreviver pois foram 3 picadas na regiam da perna,ouvir dizer uma senhora antiga me falou que a picada nao foi fatal pois a cobra estava alimentada,pois posso acreditar nesta ipoteseze ou milagre divino
ResponderExcluirPara um Pico de Jaca somente uma Pica de Jaca
ResponderExcluirmilagre pode haver, mais qualquer serpente venenosa usa o veneno para imobilizar a presa, logo se ele acabou de se alimentar naturalmente usou parte do veneno, no ataque a presa, se em seguida ela picou alguem a quantidade de veneno é muito pouco podendo a vítima sofrer menos danos, pode ter sido o caso
ResponderExcluirMorei no vale do Guaporé, noroeste de Mato Grosso e pude ver muitas surucucus. Conheci um mateiro que foi ofendido por uma delas. Piava um macuco, os olhos e ouvidos na resposta da ave, os pés por conta deles mesmo. A picada foi na altura do joelho. Ficou seis meses por conta da recuperação. Vi uma no hangar da fazenda depois que uma roçadeira mexeu no seu habitat. Desorientada, entrou no hangar e ficou sob o avião. Media 2,21 metros. Encontrei outra na estrada, que era maior que a largura de uma Toyota. Morria de medo de encontra-las quando saia para campear vacas. Fazenda de colonião, derrubada a machado, tinha todos os lugares possíveis para que se ocultassem. Fiquei nessa lida quatro meses. Felizmente não me deparei com nenhum exemplar. Coisas da minha vida de peão.
ResponderExcluirem primeiro lugar quero dizer que adorei esse site, esse site só fala puras verdades...e as cobras só vão te atacar se sentir se incomodada com a sua presença então deixa a bichinha viver que mal ela te fez?eu adoro cobras apesar que nunca tive oportunidade de toca-las mas já vi de perto muitas,eu amo cobras se pudesse criar eu criaria, tenho 12 anos mas isso n é invenção de criança não. isso se chama amor pela natureza coisa q todos deveriam ter,não acha que já chega de desmatamentos não?chega disso vcs só vão se aquietar quando não tiver mas plantações para limpar o ar que vcs respiram e quando todos os animais entrar em extinção pq n terá plantas para comer,o maior prejudicados somos nós,o q será que vamos comer?,se não tem plantas,nem animais para vc comer,e nem ar puro para respirar,e aquela agua de coco q vc adora tomar quando ta o solzão n terá mai pois digo ame os animais e a natureza!!
ResponderExcluirconcordo, agora veja uma criança de 12 anos sabe pensar e nós adutos q acham q sabem de alguma coisa nao sabe pensar no nosso mundo!
ExcluirQuem quer morrer eu pergunto ? todos somos vindos da natureza e da vontade de Deus ! O homem não quer morrer mais mata sem limites e cada habitat de animal tem sua defesa por ele criada e assim um território humano ! Mas claro devemos evitar o máximo para evitar o perigo assim como alguém evitar pular ou cair numa piscina onde não saber nadar !
ResponderExcluirQuem quer morrer eu pergunto ? todos somos vindos da natureza e da vontade de Deus ! O homem não quer morrer mais mata sem limites e cada habitat de animal tem sua defesa por ele criada e assim um território humano ! Mas claro devemos evitar o máximo para evitar o perigo assim como alguém evitar pular ou cair numa piscina onde não saber nadar !
ResponderExcluirplaneta vidas; amar todos animais siginifica nosso planeta continuar vivo;
ResponderExcluirCerta vez, pilotando minha motocicleta me deparei com uma, era estrada de lama e só tinha uma passagem de dois metros pra passar e justamente ali estava ela, parei e me passei a admirar aquele animal magnífico que reluzia com a luz farol. Comecei fumar um cigarro enquanto esperava que ela terminasse sua travessia, enquanto fumava percebi que não era uma cobra comum (até esse momento achava eu que se tratava de uma jibóia) muito devagar abri minha mochila e retirei minha lanterna mag ligth e acionei sua luz sobre o animal, sua resposta foi fatal, o primeiro bote alcançou o pneu dianteiro, no susto e desespero que tomou conta de mim tentei abandonar a moto e correr infelizmente escorreguei no solo úmido e antes que minha cara tocasse o chão senti duas presas enormes cravarem na minha panturrilha, consegui ir a uma distância segura e tentei manter a calma enquanto observava a grande roda da cobra que se pôs de sentinela ao lado da moto. A dor era quase insuportável e os olhos queriam se fechar sozinhos, tinha que abri los com os dedos, só lembro até aí porque desmaiei. Acordei 20 horas depois no hospital ainda correndo risco de vida, nunca soube quem me socorreu, só sei que foi um carreteiro e ele não relatou ter visto cobra perto de mim ou da moto. Minha recuperação completa levou 120 dias e foi a pior experiência que já vivi.
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